Alcafozes é a localidade onde nasci. Consequentemente, esta é a
minha terra, o meu chão, a minha aldeia. E o sino da torre da Igreja
da minha aldeia, estampado na capa deste livro, é o sino mais lindo do
mundo, porque é o sino da torre da Igreja da minha aldeia.
Sem saudosismos bacocos, mas com bastante alegria, vejo que
Alcafozes de agora não é mais a aldeia das mulheres e homens da
minha geração. As fachadas das casas viraram alvas, o tijolo e o betão
substituíram o xisto e o barro. A divisão dos espaços no seu interior
pede meças aos melhores arquitetos; as ruas foram repavimentadas, a
imprescindível canalização da água é uma evidência, a vinda da energia
elétrica tornou-se uma realidade e o saneamento básico está presente.
Em Alcafozes de há cinquenta anos, onde vivi e me criei nos primeiros
tempos da minha existência, a vida dos nossos conterrâneos era
mais laboriosa e, por isso, era também mais rica em azáfama, brilho
e cor. Daí que, como uma câmara fotográfica, eu tivesse recolhido na
minha mente retratos que conservei na minha memória a longo prazo
e, agora, com verdade e sentimento, os narre neste livro de CRÓNICAS
DUMA ALDEIA ESQUECIDA.
minha terra, o meu chão, a minha aldeia. E o sino da torre da Igreja
da minha aldeia, estampado na capa deste livro, é o sino mais lindo do
mundo, porque é o sino da torre da Igreja da minha aldeia.
Sem saudosismos bacocos, mas com bastante alegria, vejo que
Alcafozes de agora não é mais a aldeia das mulheres e homens da
minha geração. As fachadas das casas viraram alvas, o tijolo e o betão
substituíram o xisto e o barro. A divisão dos espaços no seu interior
pede meças aos melhores arquitetos; as ruas foram repavimentadas, a
imprescindível canalização da água é uma evidência, a vinda da energia
elétrica tornou-se uma realidade e o saneamento básico está presente.
Em Alcafozes de há cinquenta anos, onde vivi e me criei nos primeiros
tempos da minha existência, a vida dos nossos conterrâneos era
mais laboriosa e, por isso, era também mais rica em azáfama, brilho
e cor. Daí que, como uma câmara fotográfica, eu tivesse recolhido na
minha mente retratos que conservei na minha memória a longo prazo
e, agora, com verdade e sentimento, os narre neste livro de CRÓNICAS
DUMA ALDEIA ESQUECIDA.