Comunidades tradicionais da Amazônia passam por um momento crítico. Grandes projetos de infraestrutura previstos para a maior floresta do planeta, defendidos pelo governo brasileiro e por empresários, ameaçam alterar permanentemente o modo de vida da população local, formada em grande parte por indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
Povoados inteiros são desalojados, cidades têm de lidar com a chegada repentina de milhares de moradores – e com os problemas dessas migrações – e muito pouco da riqueza produzida fica nas áreas afetadas. Apesar da importância do debate, poucos brasileiros conhecem os dilemas causados pelo desenvolvimento econômico da região. O projeto Amazônia Pública, realizado pela Pública – uma agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos –, mostra o impacto de algumas das iniciativas em curso.
Entre julho e novembro de 2012, três equipes de reportagem retrataram os diferentes ângulos desses acontecimentos em regiões-chave da Amazônia: o rio Tapajós, ameaçado por uma série de hidrelétricas, incluindo as futuras São Luiz do Tapajós e Jatobá, e projetos de mineração; o rio Madeira, transformado por duas grandes usinas hidrelétricas, Jirau e Santo Antônio, que já começaram a operar; e o polo exportador de minério de ferro de Carajás, onde a Vale está prestes a explorar uma nova mina, a S11D, dentro da Floresta Nacional de Carajás.
A obra reúne as reportagens da série homônima Amazônia Pública, publicada no final de 2012 no site da Pública. Os textos foram atualizados para a publicação e três reportagens complementares aos temas abordados foram incluídas.
Povoados inteiros são desalojados, cidades têm de lidar com a chegada repentina de milhares de moradores – e com os problemas dessas migrações – e muito pouco da riqueza produzida fica nas áreas afetadas. Apesar da importância do debate, poucos brasileiros conhecem os dilemas causados pelo desenvolvimento econômico da região. O projeto Amazônia Pública, realizado pela Pública – uma agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos –, mostra o impacto de algumas das iniciativas em curso.
Entre julho e novembro de 2012, três equipes de reportagem retrataram os diferentes ângulos desses acontecimentos em regiões-chave da Amazônia: o rio Tapajós, ameaçado por uma série de hidrelétricas, incluindo as futuras São Luiz do Tapajós e Jatobá, e projetos de mineração; o rio Madeira, transformado por duas grandes usinas hidrelétricas, Jirau e Santo Antônio, que já começaram a operar; e o polo exportador de minério de ferro de Carajás, onde a Vale está prestes a explorar uma nova mina, a S11D, dentro da Floresta Nacional de Carajás.
A obra reúne as reportagens da série homônima Amazônia Pública, publicada no final de 2012 no site da Pública. Os textos foram atualizados para a publicação e três reportagens complementares aos temas abordados foram incluídas.