Acho que hoje morreu algo em mim. Tem morrido a cada dia e sinto que isso é bom. Talvez seja o processo natural deste luto, talvez seja o nascimento de um novo ser, sim, um Alguém. Vejo a vida com novos “óculos”, ou mesmo novos olhos. Despeço-me hoje de alguém em mim. Acordo de um sonho chamado esperança. Espero que “futuro” seja uma palavra aliada e me reserve coisas boas. Acho que até hoje tive, sim, tive, alguma espécie de esperança de que tudo fosse mentira ou erro de laboratório. Despeço-me dela, sem olhar para trás. Beijo a esperança. Reagente nem sempre é ruim. Hora de reagir.
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