O estudante de nossas faculdades públicas e privadas tem à disposição a resolução dos 54 problemas propostos e as respostas das 18 questões do Capítulo 25, quarto volume da obra “Princípios de Física”, de Raymond A. Serway e John W. Jewett Jr.
A verificação do aprendizado através das provas é feita através da resolução de problemas e de respostas a questões. Trata-se de uma competição, que exacerbada e levada às últimas conseqüências pode provocar a demência e o oposto do que se pretende, que é o aprendizado, o domínio, o conhecimento de Leis e conceitos que nos permitam criar tecnologias e viver em harmonia e equilíbrio no mundo de hoje.
Se o objetivo da competição é a vitória, o esmagamento do adversário, então quanto mais ignorante ele for, melhor para quem pretende chegar ao triunfo e à vitória. Nos anos oitenta, na Faculdade de Engenharia Veiga de Almeida, o grande empresário do ensino Veiga de Almeida, transformou sua faculdade numa usina de reprovações desvairadas. Primeiramente ele realizou o sonho de todo o brasileiro, permitindo a entrada sem qualquer dificuldade na sua faculdade de engenharia. Até bem pouco tempo antes, um brasileiro teria que se submeter a vestibulares dificílimos, durante décadas, para entrar numa das raríssimas faculdades públicas.
Nas faculdades de Engenharia Veiga de Almeida entrava todo mundo, era só pagar a matrícula e as mensalidades caríssimas e escorchantes. Mas depois o universitário e futuro engenheiro tomava conhecimento com o “alto nível” e com as dificuldades insuperáveis das provas de Cálculo e Física. E os estudantes iam sendo acumulados em turmas de 150 alunos, nos turnos da manhã e da noite, e sendo reprovados sem parar em Cálculo I, Física I e II. No dia da grande explosão, que foi a greve que paralisou a faculdade em 1979, havia cerca de 5 mil alunos repetindo Matemática e Física. As primeiras turmas que concluíam o curso contavam no máximo 12 felizardos. Nesse ritmo e com essa produção, um estudante de Engenharia da Veiga de Almeida, podia levar 60 anos para se transformar em engenheiro. No caso, receberia o diploma por volta de 2040 e morreria logo depois, felicíssimo. E muito mais feliz e riquíssimo o empresário e idealizador desse esquema milionário.
O Brasil é o pais das opressões e canalhices de ordem astronômica, atingindo o delírio apocalíptico. Foi todo construído com o trabalho escravo, acompanhado do extermínio e genocídio de toda a população indígena. Proclamada a independência, no começo do século 19, em 1864 iniciou uma guerra de extermínio contra o Paraguai, coroada com a magnífica vitória da “Batallha de los niños”, onde nosso bravo exército degolou, com heroísmo a toda prova, algumas centenas de meninos paraguaios, entre 9 e 12 anos. Nenhum exército na face da Terra pode se orgulhar de tão assombroso feito de armas.
Os veteranos dessa Guerra do Paraguai, cobertos de louros, no finalzinho do século 19, resolveram aplicar todo o sangrento aprendizado de extermínio acumulado e marcharam contra Canudos, onde conseguiram trucidar todos os caboclos, incluindo uma criança que resistiu até a última bala, diante de 6 mil fuzis, segundo a imagem de Euclides da Cunha, nos “Sertões”.
Quanto ao ensino, nosso Estado Brasileiro, tem sido exemplar. Durante a primeira parte da nossa história do ensino, adotou-se a pedagogia do pedaço de carne lançado para cachorros famintos. Os cachorros que conseguissem abocanhar o escasso pedaço de carne, eram agraciados com a matrícula nas faculdades, então públicas. O nome oficial dessa política de ensino, é “seleção através de vestibulares rigorosos".
Na segunda parte, adotou-se a privatização ou a transformação da universidade numa gigantesca e insaciável máquina de ganhar dinheiro, onde se visa o lucro, apenas o lucro e nada mais que o lucro. Para isso, investimentos em laboratório nem pensar e muita reprovação, quanto mais reprovação mais receita e quanto mais dinheiro entrando melhor.
A verificação do aprendizado através das provas é feita através da resolução de problemas e de respostas a questões. Trata-se de uma competição, que exacerbada e levada às últimas conseqüências pode provocar a demência e o oposto do que se pretende, que é o aprendizado, o domínio, o conhecimento de Leis e conceitos que nos permitam criar tecnologias e viver em harmonia e equilíbrio no mundo de hoje.
Se o objetivo da competição é a vitória, o esmagamento do adversário, então quanto mais ignorante ele for, melhor para quem pretende chegar ao triunfo e à vitória. Nos anos oitenta, na Faculdade de Engenharia Veiga de Almeida, o grande empresário do ensino Veiga de Almeida, transformou sua faculdade numa usina de reprovações desvairadas. Primeiramente ele realizou o sonho de todo o brasileiro, permitindo a entrada sem qualquer dificuldade na sua faculdade de engenharia. Até bem pouco tempo antes, um brasileiro teria que se submeter a vestibulares dificílimos, durante décadas, para entrar numa das raríssimas faculdades públicas.
Nas faculdades de Engenharia Veiga de Almeida entrava todo mundo, era só pagar a matrícula e as mensalidades caríssimas e escorchantes. Mas depois o universitário e futuro engenheiro tomava conhecimento com o “alto nível” e com as dificuldades insuperáveis das provas de Cálculo e Física. E os estudantes iam sendo acumulados em turmas de 150 alunos, nos turnos da manhã e da noite, e sendo reprovados sem parar em Cálculo I, Física I e II. No dia da grande explosão, que foi a greve que paralisou a faculdade em 1979, havia cerca de 5 mil alunos repetindo Matemática e Física. As primeiras turmas que concluíam o curso contavam no máximo 12 felizardos. Nesse ritmo e com essa produção, um estudante de Engenharia da Veiga de Almeida, podia levar 60 anos para se transformar em engenheiro. No caso, receberia o diploma por volta de 2040 e morreria logo depois, felicíssimo. E muito mais feliz e riquíssimo o empresário e idealizador desse esquema milionário.
O Brasil é o pais das opressões e canalhices de ordem astronômica, atingindo o delírio apocalíptico. Foi todo construído com o trabalho escravo, acompanhado do extermínio e genocídio de toda a população indígena. Proclamada a independência, no começo do século 19, em 1864 iniciou uma guerra de extermínio contra o Paraguai, coroada com a magnífica vitória da “Batallha de los niños”, onde nosso bravo exército degolou, com heroísmo a toda prova, algumas centenas de meninos paraguaios, entre 9 e 12 anos. Nenhum exército na face da Terra pode se orgulhar de tão assombroso feito de armas.
Os veteranos dessa Guerra do Paraguai, cobertos de louros, no finalzinho do século 19, resolveram aplicar todo o sangrento aprendizado de extermínio acumulado e marcharam contra Canudos, onde conseguiram trucidar todos os caboclos, incluindo uma criança que resistiu até a última bala, diante de 6 mil fuzis, segundo a imagem de Euclides da Cunha, nos “Sertões”.
Quanto ao ensino, nosso Estado Brasileiro, tem sido exemplar. Durante a primeira parte da nossa história do ensino, adotou-se a pedagogia do pedaço de carne lançado para cachorros famintos. Os cachorros que conseguissem abocanhar o escasso pedaço de carne, eram agraciados com a matrícula nas faculdades, então públicas. O nome oficial dessa política de ensino, é “seleção através de vestibulares rigorosos".
Na segunda parte, adotou-se a privatização ou a transformação da universidade numa gigantesca e insaciável máquina de ganhar dinheiro, onde se visa o lucro, apenas o lucro e nada mais que o lucro. Para isso, investimentos em laboratório nem pensar e muita reprovação, quanto mais reprovação mais receita e quanto mais dinheiro entrando melhor.